sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Velho Amigo...

Meu velho amigo : como é possível apagar-te da memória por muito amnésicos que estes neurónios possam parecer? Como posso esquecer esses dias de pura inocência. As farras, a loucura de quem tinha uma fome insaciável de vida, no limite da sanidade, a rivalidade leal e sadia pela miudas que não raras vezes ambos disputávamos num impulso primordial de competição criadora, os incontáveis jarros de sangria, as competições desenfreadas de 'girafas' nas tascas num ritual à nossa masculinidade emergente, as noites de luar que testemunhavam com langor a nossa dimensão devassa e incontida,os toques blasfemos no sino da igreja,as estúpidas cenas de violência com os nativos, litros e litros de esperma vertido, litros de vinho, litros de suor, litros de VIDA... Eu continuo como as ondas do oceano, sempre, até k o requiem das marés me afunde no poço de mármore. Um abraço eterno do teu mano pra sempre...

1 comentário:

  1. Tocou-me profundamente. Hoje estou excepcionalmente nostálgica, soube bem ler-te neste registo. Obrigada peter.

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